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O Bosque Sensorial de Maringá

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Uma história de ação, doação e amor verdadeiro Existem pessoas que apresentam uma personalidade irrequieta e que não se conformam com o que lhes é apresentado pela sociedade dos humanos. Elas sabem que, talvez, não consigam mudar o mundo, mas sentem que, pelo menos, podem fazer a diferença no lugar onde vivem. Elas pertencem a esta classe especial de seres que não esperam que o governo faça tudo, ou que a humanidade evolua, ou que as pessoas mudem. Sabem, na verdade, que se elas não fizerem, ninguém fará! Então elas simplesmente se levantam – mesmo que estejam em uma cadeira de rodas – e começam a se doar. Simplesmente começam – e este movimento faz toda a diferença! No fundo, elas tem a esperança de que uma ação, mesmo pequena, possa inspirar as pessoas e alterar o futuro. O ato de fazer , de iniciar algo bom sem pedir nada em troca, se torna um ponto de luz que principia a brilhar, e este brilho atrai aqueles que, em seu entorno, sentem algo semelhante e que, mes...

Miss Maringá: dos Primeiros Anos até os Dias Atuais

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Maringá tem nome de mulher – uma "joubertiana" herança na figura da bela e mítica "cabocla Maria do Ingá". Pois desde os primeiros dias da então Cidade-Menina não foi assim? Mesmo na dureza rúbra da poeira e do barro na cidade em construção, a graça feminina sempre teve uma leva que dava o que falá! Nas ruas, igrejas, bailes e praças lá estavam elas, desfilando encanto e arrancando suspiros dos moços casadoiros desengonçados. Muitas moças não cabiam em si e transbordavam formosura; assim – na esteira dos tradicionais e famosos eventos nacionais –, os concursos de misses foram uma consequência natural. Qual foi a primeira? Quais os nomes todos e suas histórias? Mesmo em uma extensa pesquisa digital não consegui responder completamente a muitas perguntas pois, ao que tudo indica, muito pouco foi escrito sobre elas ou, pelo menos, disponibilizado. Talvez, por aí, existam alguns artigos ou um livro que forneçam mais informações – e quem souber me traga notícias de ...

Visconde de Mauá, Maromba e Maringá

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Visconde de Mauá, Maromba e Maringá A incrível Maringá dividida entre Maringá de Minas e Maringá do Rio de Janeiro!  Na divisa do estado de Rio de Janeiro (Itatiaia) e Minas gerais (Bocaina de Minas), existe uma região repleta de vales denominada “Visconde de Mauá” e onde ficam, entre outras, as vilas de Maromba e Maringá . Maringá de Minas  (foto em: https://www.bocainademinas.mg.gov.br/maringa). Situada a 1.200 metros de altitude e ao lado do Pico das Agulhas Negras, é uma região turística belíssima, repleta de verde, rios de águas cristalinas e cachoeiras, além de pousadas e restaurantes.    O mais interessante é que a vila de Maringá está dividida em duas, cada uma em um dos estados, e cujo acesso de uma para outra se dá a pé por uma pequena ponte (pinguela mesmo) sobre o Rio Preto, água que divide os dois Estados.  Ponte sobre o Rio Preto que separa Maringá de Minas de Maringá do Rio de Janeiro Maringá do Rio é mais agitada, e de Minas...

Boas Novas sobre os Projetos do Arquiteto Bellucci para Maringá

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Quando iniciei há alguns anos meus estudos históricos sobre as primeiras décadas de Maringá, causou-me estranheza o fato de nunca serem apresentados nos inúmeros trabalhos de pesquisa  –   acadêmicos ou não  –   os projetos arquitetônicos  de importantes obras, em especial da bela, pitoresca e mundialmente famosa Catedral de Maringá . Neste contexto emerge o nome do arquiteto J osé Augusto  Bellucci  (e seu conceituado "Escritório Bellucci"), que projetou diversas obras nas primeiras décadas da Cidade Canção, tais como: Grande Hotel Maringá (1951-55); Terminal de passageiros do aeroporto (1953); Maringá Clube (1956); Reurbanização da Praça Napoleão Moreira da Silva (1957); Catedral Basílica Menor nossa Senhora da Glória e seu mobiliário (1959-72); Cemitério Municipal (início da década de 60); Paço Municipal (1967). Também há várias menções sobre projetos contratados e nunca executados, como um Teatro Municipal, o  Banco Sul Americano...

Íntegra do Discurso do Presidente João Figueiredo em Maringá - 1982

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Presidente Figueiredo e outras autoridades. Em 1982 houve a primeira eleição direta para governadores de estado no Brasil, o que não acontecia desde os anos 60 por conta do golpe militar. Também foram eleitos senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos (menos capitais) e vereadores. Em vista disso, o então presidente da ditadura João Baptista Figueiredo percorreu o Brasil inaugurando e autorizando obras como estratégia de campanha para o partido do governo (PDS). Em Maringá ele esteve no dia 19 de março de 1982 e assinou o contrato do projeto METRONOR, referente à duplicação da rodovia Maringá-Sarandi, e como parte da programação discursou em um palanque montado na praça Raposo tavares. Entre os presentes estavam o então governador Ney Braga, oito ministros de Estado, Dom Jaime e o prefeito João Paulino, além de outras autoridades. Segundo testemunhas presentes, um momento pitoresco do evento foi a entrega ao presidente por parte do prefeito João Paulino...

Mais do More, Maringá!

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Luz, câmera, ação! Em cartaz: Morimassa Miyazato, o More – como gosta de ser chamado nosso protagonista –, que é também denominado de "o homem-cinema" e o "cinéfilo maringaense definitivo¹", ou o "mítico colecionador" que se tornou "a memória ambulante do cinema". Morimassa – que para nossa sorte faz parte da história cultural de Maringá – ao longo de sua vida construiu uma "história que daria um filme": "um filme chamado More", cujo papel só pode ser a do "incansável cavaleiro da memória cinematográfica²". As expressões aspeadas acima e ao longo do texto – e que tentam descrever este amante do cinema – foram, não à toa, ditas e escritas por jornalistas, críticos e autores diversos ao longo das décadas. Claro: More – cinemaníaco inveterado que é – desde sua infância pode ser encontrado preferencialmente em frente a uma tela assistindo 200, 300 e até 600 filmes por ano, ou colecionando dezenas de milhares de itens...