As Cidades Irmãs de Maringá
Quem mora há muito tempo em Maringá já deve ter ouvido falar que existem "laços de irmandade" com a cidade japonesa de Kakogawa (oficializado em 5/10/1972); deve, também, ter visto algum evento coberto pela mídia local que nos lembra deste fato, como a visita do prefeito de Kakogawa juntamente com sua comitiva, com o objetivo de festejar os 40 anos de irmandade entre Maringá e aquela cidade. Neste evento houve a entrega de um monumento comemorativo à data na praça Jardineiro Altino Cardoso (na rotatória entre as avenidas Morangueira e Kakogawa).
Além disso, existe a avenida Kakogawa em Maringá, e a Avenida Maringá em Kakogawa, cidade que, por sua vez, possui uma réplica em titânio de 10 metros de altura de nossa catedral, como se pode ver na foto abaixo.
A antiga avenida Abolição foi rebatizada para Cidade de Leiria, por conta do convênio com Portugal.
A existência da entidade "Cidade Irmã de Kakogawa" é notória em nossa Cidade; contudo, o maringaense médio geralmente não tem noção de que existem outras 5 cidades-irmãs, perfazendo um total de seis:
No ano de 1997, na gestão do então Prefeito Jairo Gianoto, a cidade chinesa de Zhengzhou – um dos principais centros industriais da China e que tinha 5,8 milhões de habitantes à época – propôs tornar-se cidade-irmã de Maringá (então com 267 mil habitantes). O documento referente ao pedido oficial era assinado pelo chefe de Relações Públicas da Prefeitura da cidade chinesa, Jiang Shaoyin. Foi noticiado grande interesse por parte o prefeito Jairo, mas os laços de amizade entre as duas cidades não se efetivou.
A entidade "cidades irmãs" (ou"geminação de cidades") tem como foco uma troca multi-abrangente visando um desenvolvimento conjunto em todas áreas possíveis, tais como política, social, esportiva, cultural e técnico-científica.
Beatriz de O. Xavier coloca, em seu artigo "Cidades e Globalização: Geminar urbanidades, solidarizar os espaços":
É uma ideia repleta do maior espírito fraterno e amplidão que devemos cultivar e estimular – afinal, somos todos filhos da mesma Terra-Mãe, eternamente interdependentes um dos outros, mesmo com todas as distâncias e diferenças culturais.
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P.s.: pelo desenvolvimento acima, vemos que nada impede que tenhamos uma cidade-irmã brasileira. Tenho uma sugestão bem pertinente, que explorarei em um próximo texto.
Avenida Maringá em Kakogawa.
Ao fundo, a réplica em titânio de nossa Catedral
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Monumento em homenagem à
Kakogawa na praça Jardineiro Altino Cardoso.
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A antiga avenida Abolição foi rebatizada para Cidade de Leiria, por conta do convênio com Portugal.
A existência da entidade "Cidade Irmã de Kakogawa" é notória em nossa Cidade; contudo, o maringaense médio geralmente não tem noção de que existem outras 5 cidades-irmãs, perfazendo um total de seis:
- Bréscia, na Itália (11/01/1970);
- Kakogawa, no Japão (5/10/1972);
- Leiria em Portugal (5/11/1982);
- General San Martin na Argentina (08/11/1993);
- Citta' Di Caserta na Itália (12/05/2000).
- Heping na China (20/10/2009);
No ano de 1997, na gestão do então Prefeito Jairo Gianoto, a cidade chinesa de Zhengzhou – um dos principais centros industriais da China e que tinha 5,8 milhões de habitantes à época – propôs tornar-se cidade-irmã de Maringá (então com 267 mil habitantes). O documento referente ao pedido oficial era assinado pelo chefe de Relações Públicas da Prefeitura da cidade chinesa, Jiang Shaoyin. Foi noticiado grande interesse por parte o prefeito Jairo, mas os laços de amizade entre as duas cidades não se efetivou.
A entidade "cidades irmãs" (ou"geminação de cidades") tem como foco uma troca multi-abrangente visando um desenvolvimento conjunto em todas áreas possíveis, tais como política, social, esportiva, cultural e técnico-científica.
Beatriz de O. Xavier coloca, em seu artigo "Cidades e Globalização: Geminar urbanidades, solidarizar os espaços":
Face aos desafios da globalização, a cooperação inter-municipal, nomeadamente através de programas de geminação, surge às cidades como um espaço de apoio e fortalecimento. Dado que os problemas vividos ao nível local não acolhem respostas cabais junto do Estado-Nação, as cidades podem encontrar, na associação e no trabalho de questões que lhe são comuns, um instrumento importante de procura de soluções e formação de solidariedades estratégicas.
Busca-se, nesta comunhão, ligar cidades com características comuns, semelhantes em muitos aspectos, e partilhar experiências de caráter oficial com o objetivo de promover a amizade entre os povos e intercâmbios proativos.
É uma ideia repleta do maior espírito fraterno e amplidão que devemos cultivar e estimular – afinal, somos todos filhos da mesma Terra-Mãe, eternamente interdependentes um dos outros, mesmo com todas as distâncias e diferenças culturais.
Valdecir_Mgá
23/08/2019
P.s.: pelo desenvolvimento acima, vemos que nada impede que tenhamos uma cidade-irmã brasileira. Tenho uma sugestão bem pertinente, que explorarei em um próximo texto.
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